sábado, 18 de agosto de 2012

Magia "Dancing the Dream" (1992)



Minha idéia de magia não está muito relacionada com truques e ilusões de palco. O mundo inteiro abunda em magia. Quando uma baleia mergulha fora do mar, como uma montanha recém-nascida, você fica sem ar, em encanto inesperado. Que mágico!

Mas uma criança que está aprendendo a andar e que vê seu primeiro girino surgindo inesperadamente em uma poça da lama, sente a mesma emoção. A maravilha enche seu coração, porque ele vislumbrou por um instante a diversão da vida.

Quando eu vejo as nuvens correrem rápido e repetidamente de um pico coberto pela neve, eu sinto como aclamando: “Bravo!”. A Natureza, o melhor de todos os mágicos, entregou uma emoção. Ela expôs a ilusão real, nossa inabilidade de sermos assombrados por suas maravilhas.

A cada vez que o Sol se levanta, a Natureza está repetindo um comando: “Veja!”. Sua magia é infinitamente pródiga, e em retorno tudo o que nós temos que fazer é apreciá-la.
Que grande prazer a Natureza deve sentir quando ela compõe estrelas de gás circular e de espaço vazio. Ela as arremessa como lentejoulas de uma capa de veludo, um bilhão de razões para que nós despertemos em pura alegria.

Quando nós abrimos nossos corações e apreciamos tudo o que ela nos deu, a Natureza encontra sua recompensa. O som do aplauso rola através do universo, e ela se curva.

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