quarta-feira, 31 de julho de 2013
Never Can Say Goodbye: The Katherine Jackson Story Of Michael Jackson (PARTE 01)
Eu sempre achei que o Michael tinha talento, mas eu não
tinha idéia de que ele pudesse alcançar o nível de sucesso que ele alcançou.
Tanto eu como o meu marido Joseph crescemos com um grande
amor pela música. Quando
criança, eu gostava
de cantar com minha irmã, e Joe tinha uma banda com seus irmãos. Logo depois que
nós casamos, a nossa casa, em Gary, no estado de Indiana foi movimentada pela a
harmonia do country, blues e jazz, nossas nove crianças logo tomaram gosto pela
música.
Michael nasceu com ritmo. Quando bebê, era óbvio que ele
amava a música e a dança. Tivemos uma máquina de lavar quebrada que fazia um som alto
quando iniciava o ciclo de lavagem.
Michael sentava-se no topo da máquina com
uma mamadeira na sua boca, dançava e vibrava ao rítmo da maquina. Mesmo antes que ele pudesse dizer suas primeiras palavras, respondeu
muito bem ao som. Eu sabia que o música estava nele.
A nossa
família era musical.
Não era incomum encontrar Joseph e eu cantando
músicas country pela casa quando éramos recém-casados. Não tínhamos muito dinheiro para nos entreter, em
seguida, lembro-me do tempo em que a nossa tv quebrou. Nós não tínhamos dinheiro para
consertá-la, portanto, para entreter as crianças, nós incentivamos a família a
cantar, influenciadas por grupos de música popular, como The Temptations.
Com a sua experiência na área da música, e os meus dias a
tocar clarinete com a banda do colegial, Joe e eu sempre tínhamos instrumentos
ao redor da casa. Nossos
filhos foram
incentivados a experimentar a música em uma idade jovem. Foi o talento de Tito, que foi notado pela
primeira vez. ele pegava emprestar a guitarra de Joe para praticar enquanto Joe
trabalhava até tarde na fábrica de aço. Os meninos se
revezaram sobre os instrumentos, uma forma intuitiva de aprender a compor música.
Não
demorou muito para
Joseph descobrir o talento de seus filhos e decidiram formar The Jackson Brothers, com
nossos três filhos mais velhos, Tito,
Jackie e Jermaine
nos vocais. Marlon e Michael logo tinham
idade suficiente para se juntar aos seus
irmãos ,como backing
vocais. Joseph renomeou os
meninos como o Jackson Five em
1964. Depois
de perceber o
talento que estava se formando, meu marido reduziu seus
turnos na fábrica para que ele pudesse dedicar mais tempo
no desenvolvimento do grupo. Alcance vocal de Michael foi evoluindo naturalmente
em direção ao que hoje é
conhecido como a assinatura sonora do grupo.
Na
época, Joseph
estava hesitante em deixar seu filho suportar o peso do centro do palco, mas com
a minha persuasão, ele finalmente permitiu que Michael ajudasse
Jermaine nos vocais. Com direção de Joseph,
os meninos praticavam três vezes por semana eles realizaram shows locais
nas áreas de Gary e Chicago. Joseph
e eu sabiamos que uma vez que encontrar
os contatos certos no negócio do
entretenimento, os meninos subiriam para o estrelato. Com certeza, o grupo começou a ser
notado e, logo depois, algumas
ofertas começaram a chegar. Um dos
principais rótulos
que mostraram interesse foi a Motown
Records. Sempre um
homem de negócios cético, Joe
inicialmente resistiu ao negócio, mas uma vez que os termos estavam no melhor
interesse para a família, ele
acabou colaborado com Bobby
Taylor.
Depois da decisão, os meninos se encontraram no estúdio para criar o seu primeiro disco. Mudamos a família de Indiana
para a Califórnia em 1968. Joseph
e os rapazes imediatamente
pegaram a estrada, excursionando todo o
país. Eu fiquei em casa com
Janet, Latoya, Rebbie
e Randy (até
que ele finalmente se juntou a seus irmãos
oficialmente em 1975). A casa silenciosa era
uma mudança drástica para mim ... Eu sentia falta de
ter um jantar com toda a família
todas as noites, como costumávamos fazer antes do início das carreiras profissionais dos meninos. Eu freqüentemente desejei está de volta a Gary
para que eu pudesse passar mais tempo
com os meus filhos.
TRADUÇÃO: Eduardo Machado
Vaza o clipe de 'Behind The Mask' criado para a divulgação do álbum póstumo de Michael Jackson que foi arquivado pela gravadora
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Era Michael,
Vídeo Clipes de Michael
Contos, causos e Thriller por Caroline Moore
O ano é 1986 (mas pode ser 87, claro). Morávamos em uma
casa simples de madeira, com um quintal gigante que tinha um pé-de-amora, onde
eu gostava de passar as tardes de verão com a língua azul de tanto comer amora
no pé. Eu tinha gatos e bonecas, mas brincava bastante sozinha. No banheiro, o
abridor de chuveiro era de vidro facetado – e quando eu ia tomar banho eu
achava que estava mergulhando em uma cachoeira atrás de um diamente perdido. E
nessa atmosfera, eu vivi boa parte da minha infância.
Nós tínhamos uma vizinha, a Cris, que instantaneamente se tornou a melhor amiga da minha irmã. O quintal dela era 2 vezes maior que o nosso, com vários pés-de-fruta (abacateiro, mangueira, laranjeira). E no verão de 86 (ou 87) eu tinha 7 anos – ou 8 – e passamos a maior parte do tempo sentadas na grama embaixo do abacateiro, tomando picolé e ouvindo Michael Jackson, do qual Cris era fã. Naquela época a Tata (minha irmã) ouvia RPM (e ela que mandava na vitrola de casa) então era legal ouvir outra coisa que não fosse Olhar 43.
Nós entrávamos no quarto de hóspede pra ficar deitadas na cama ouvindo Thriller em vinil. Mas elas sempre, sempre, no final da música, quando fica aquele cara falando com aquela risada no final, me trancavam no quarto com a luz apagada. Imagina meu pânico. Eu gritava tanto, tanto. Pra quem via diamante dentro de uma caverna atrás de uma cachoeira no chuveiro, eu claramente via os zumbis dentro do quarto comigo.
E foi disso que eu me lembrei ontem no mercado quando comprávamos um Pacu enorme pra fazer peixe espalmado. Eu estava com uma caixinha de castanhas do pará na mão quando o Gio me chamou e disse que ele havia morrido. Fiquei triste. Acho que ela disse bem, que “(…)É sempre difícil falar do Michael Jackson. Porque tornou-se mais importante a relação que as pessoas tem com ele. O tanto de significado que colocaram. Enfim. Dizem que a música ficou esquecida em meio aos escândalos. Eu digo que não é isso. Eu acho que ele ficou esquecido no meio do tanto de opiniões que temos a respeito dele.(…)”. É uma perda imensurável pra cultura pop, não só americana não – sem fazer juízo de valor.
Nós tínhamos uma vizinha, a Cris, que instantaneamente se tornou a melhor amiga da minha irmã. O quintal dela era 2 vezes maior que o nosso, com vários pés-de-fruta (abacateiro, mangueira, laranjeira). E no verão de 86 (ou 87) eu tinha 7 anos – ou 8 – e passamos a maior parte do tempo sentadas na grama embaixo do abacateiro, tomando picolé e ouvindo Michael Jackson, do qual Cris era fã. Naquela época a Tata (minha irmã) ouvia RPM (e ela que mandava na vitrola de casa) então era legal ouvir outra coisa que não fosse Olhar 43.
Nós entrávamos no quarto de hóspede pra ficar deitadas na cama ouvindo Thriller em vinil. Mas elas sempre, sempre, no final da música, quando fica aquele cara falando com aquela risada no final, me trancavam no quarto com a luz apagada. Imagina meu pânico. Eu gritava tanto, tanto. Pra quem via diamante dentro de uma caverna atrás de uma cachoeira no chuveiro, eu claramente via os zumbis dentro do quarto comigo.
E foi disso que eu me lembrei ontem no mercado quando comprávamos um Pacu enorme pra fazer peixe espalmado. Eu estava com uma caixinha de castanhas do pará na mão quando o Gio me chamou e disse que ele havia morrido. Fiquei triste. Acho que ela disse bem, que “(…)É sempre difícil falar do Michael Jackson. Porque tornou-se mais importante a relação que as pessoas tem com ele. O tanto de significado que colocaram. Enfim. Dizem que a música ficou esquecida em meio aos escândalos. Eu digo que não é isso. Eu acho que ele ficou esquecido no meio do tanto de opiniões que temos a respeito dele.(…)”. É uma perda imensurável pra cultura pop, não só americana não – sem fazer juízo de valor.
FONTE: Texto publicado
originalmente no blog BISCOITOS E CHÁ no dia 26/06/09
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